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Bourke Rosa

CARACTERÍSTICAS NATURAIS

 Os Bourkes, também conhecido como Periquitos de Bourkes, normalmente são bons pais e costumam se dedicar com atenção e zelo aos filhotes. A fase reprodutiva é como a maioria dos psitacídeos no Brasil, normalmente acontece entre Julho e Dezembro, sendo a melhor época na primavera. O Bourke, ainda não é uma ave muito criada no Brasil, mas de uns anos pra cá ganhou bastante espaço entre os criadores, principalmente com as novas mutações Lutina e Rubina, que são de beleza ímpar. Além da tradicional cor selvagem ou comum, que também é chamado de gaviãozinho, existe a mutação rosa, que é bastante apreciada.
      Com cerca de um ano de vida o casal de Bourke já estará pronto para iniciar o processo de reprodução. São pássaros monogâmicos, ou seja, tem apenas um parceiro. Frequentemente formam casais para toda a vida e não aceitarão outro parceiro a não ser que um deles morra, ou então que seja retirado totalmente do local onde vivem.  O Bourke é uma ave muito resistente e vive pacificamente com aves de menor porte, não causando problemas desde que o ambiente seja grande o suficiente para acomodar todos os pássaros. Se criado como pet desde os primeiros dias de vida, se tornam dóceis e serão ótimas companhias, porém precisam de atenção para que não voltem a ficar ariscos ou espantados.  
      Para se tornar "pet", o filhote deve ser retirado do ninho por volta dos 15 dias de vida e alimentado com papinhas próprias para filhotes de psitacídeos, disponíveis em lojas especializadas. Dê preferência por papas conceituadas no mercado. Não vá atrás do mais barato, pois como o ditado popular diz: "o barato sai caro".
      Os Bourkes são muito calmos e tendem com o tempo ficar muito dóceis com o tratador/criador. São mais ativas ao amanhecer e ao anoitecer e gostam de ficar no chão da gaiola. Ao contrário da maioria dos psitacídeos, elas não cantam muito, mas quando cantam o som é baixo e produzem um canto melodioso, suave e muito agradável, os machos tendem a cantar mais. De vez em quando, no calor, pode borrifá-los com água, já que esta espécie raramente toma banho, porém ao perceber que o pássaro não goste, pare imediatamente. Não são aves destruidoras (não destroem poleiros, bebedouros etc..) e pode-se mantê-las em gaiolas de criação de calopsita, mas recomenda-se colocá-las em locais com tamanho mínimo de 80cm. Facilitando o exercício das aves, evitando a obesidade. 

REPRODUÇÃO

Os Bourkes devem ser criados separados de casais da mesma espécie, pois são extremamente territorialistas, principalmente na época de reprodução. Além disso, em um viveiro com um grande número de casais de outras espécies criando no mesmo espaço, de um modo geral não produz resultados satisfatórios para qualquer espécie. Principalmente com espécies mais agressivas, como forpus e agapornis, deve ser evitada.
     Atente-se ao comportamento quando estão junto com pássaros de outras espécies, analisando se estão adaptando-se bem ao novo ambiente, o espaço oferecido de ser suficiente para acomodar a quantidade de pássaros confortavelmente. Coloque brinquedos para facilitar a interação entre as aves. Para a reprodução dos Bourkes, você poderá utilizar um ninho em formato de caixa de madeira, devendo ter 20cm largura por 20cm de profundidade, ficando a altura com cerca de 30 a 35 centímetros e orifício da entrada deve ter uns 7 centímetros de diâmetro, também pode ser utilizado os ninhos mais compridos caso prefira.
     
     

ALIMENTAÇÃO

 Os Bourkes são granívoros, ou seja, alimentam-se basicamente de sementes. Porém a ração extrusada tem o melhor custo benefício, uma vez que fornecem uma completa alimentação e nutrientes necessários, também previne diversas doenças. A extrusada indicada para o Bourke é a mesma que para calopsita.
      A ração extrusada é um alimento que funciona com uma ótima digestão e contém exigências nutricionais específicas para cada tipo de pássaro, ou seja, foram desenvolvidas especialmente para cada espécie/família. Além da grande maioria conter prebiótico que promove o crescimento seletivo de bactérias benéficas presentes nos intestinos, diminuindo por competição os micro-organismos patogênicos e prevenindo infecções intestinais. 
      Seu uso evita problemas nutricionais, como excesso de gordura e deficiência de vitaminas, freqüentes nas dietas à base de sementes. Elaborada com ingredientes selecionados, vitaminas e minerais de alta qualidade, esta alimentação apresenta as cores, textura e aroma mais agradáveis aos pássaros. Proporciona considerável economia, já que o consumo é cerca de 30 a 40 % menor que o volume de sementes que seriam utilizadas, em função das cascas e do desperdício de sementes pelos pássaros.
     

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